sexta-feira, 3 de junho de 2011

caracteristicas e reproduçao



Temperamento guppy
Pacífico, o Guppy pode ser introduzido em aquários comunitários. Os machos podem por vezes mordem-se mutuamente, por isso geralmente aconselha-se a manutenção de um macho e várias fêmeas. Têm também uma predilecção por caudas exuberantes e podem tentar morder a cauda de outras espécies com longas barbatanas.

Os guppies alimentam-se das crias que produzem, se lhes for dado essa oportunidade. Por isso, estas devem ser alojadas em maternidades e protegidos com o aumento da flora no aquário.

Descrição
É resistente, pacífico, colorido e de fácil reprodução, ocorrendo esta uma vez por mês. O seu comprimento atinge, no macho os 3 cm e na fêmea os 6 cm. As espécies selvagens são castanho acizentadas, sendo o macho mais colorido.

Aquário
O Guppy é um peixe resistente. Gosta de viver em aquários com alguma vegetação, mas aproveitam bem todo o espaço livre do aquário.

O aquário deve ter no mínimo 40 cm de comprimento. Ou seja, um aquário de 30 litros pode alojar um três a quatro exemplares. A proporção de machos e fêmeas deve ser 1 macho para cada três fêmeas. Isto porque os machos tentam constantemente copular, o que pode causar stress numa só fêmea. Devido ao alto potencial reprodutivo, o aquário pode tornar-se facilmente sobrepovoado. Tenha em atenção a esta situação que pode acabar por ditar a morte de todos os exemplares.
Os guppies gostam de nadar perto da superfície.

Reprodução
A reprodução é ovovivípara, ou seja os macho copula com a fêmea, que usa o esperma para fertilizar os óvulos. Estes desenvoven-se dentro da fêmea mas sem nenhuma relação com ela, ou seja sem ligação da placenta. Findo o período de gestação, a fêmea liberta os ovos que eclodem pouco tempo depois. O nascimento dá-se entre o 28º e 36º dia, podendo nascer de 30 a 200 alevins de cada postura.

Quando a fêmea está grávida nota-se uma mancha acastanhada perto das barbatanas anais. A temperatura da água deve ser ligeiramente aumentada nesta altura, e mantida entre 26 e 28 ºC.










peixe paraíso



Nome Científico: Macropodus opercularis.
Habitat: Boa parte do Leste do continente Asiático, em pequenos cursos de águas pouco movimentadas ou de correnteza nula, poças d'água, arrozais e charcos (utilizados no plantio de arroz).
Família: Osphromenidae (Osfromenídeos).
Tamanho: Atinge até 10 cm.
pH: 6,0 até 8,0 - ideal 7,0.
Dureza: 6° até 18°.
Temperatura: Temperada - de 15 até 25°C.
Sociabilidade: Agressivo e territorialista. Pode ser mantido sozinho ou em grupos.
Agressividade: Alta. Peixe muito territorialista que não tolera a presença da mesma espécie em poucos números, ou você mantem um ou então vários (acima de 5).
Manutenção: Fácil.
Zona do Aquário: Todos os níveis, mas prefere a meia água.
Aquário Recomendado: Acima de 100 litros, bem plantado, iluminação média, com muitas tocas e sem correnteza (ideal seria água parada). Cálculo aproximado de 40/50 litros de água por indivíduo.
Alimentação: Onívoro, aceita praticamente todos os tipos de rações. Aconselhável dar alimentos vivos pelo menos uma vez por semana. Ótimo comedor de Hydras e de filhotes de caramujos (Physas, Red Ranshorn, Trombeta, etc.).

Características: Peixe muito resistente, indicado para lagos de jardim pois tolera baixas temperaturas. Vive bem em praticamente todos os ambientes e é indicado para iniciantes. É capaz de respirar pelas brânquias, mas principalmente atráves do labirinto (estrutura finamente vesicularizada que serve para absorver ar atmosférico e liberá-lo diretamente na corrente sanguínea). É muito territorialista e deve ser a última espécie a ser inserida caso o aquário seja comunitário. Pode viver com peixes grandes desde que os mesmos não sejam agressivos. São inteligentes e nem um pouco medrosos. Inclusive adoram saltar para fora d'água para pegarem insetos, por isso o aquário deve ter tampa. São capazes de ficar algum tempo fora d'água, desde que tenham seus corpos umedecidos. É considerado uma espécie invasora capaz de causar impactos ambientais graves. É comumente usado como alimento vivo devido a sua intensa capacidade reprodutiva.

Reprodução: Fácil. Peixe ovíparo com fecundação externa. Macho constrói ninho de bolhas e cuida dos filhotes. Aquário de 20 à 30 litros, com plantas soltas e flutuantes, água parada e há 24/26°C. Um casal. Alimente-os muito bem com alimentos vivos. A fêmea ovulará e o macho fará seu ninho de bolhas. A fêmea poderá ou não ajudá-lo na tarefa. Depois que o ninho estiver pronto e os adultos preparados, o macho levará a fêmea para debaixo do ninho e dará o abraço nupcial (o macho se contorce a "abraça" a fêmea, comprimindo seus ventre e forçando-a a expelir os ovos) e fecundará todos os ovos que saírem. O macho irá pegá-los com a boca e os colocá-los no ninho. Terminado essa etapa, retire a fêmea ou o macho certamente irá matá-la. Nesta espécie é o macho que cuida dos filhotes, então deixe-os juntos até que seja percebido o desinteresse do pai pelas crias. Quando isso acontecer, retire o macho. Os ovos eclodem entre um ou dois dias. Esperem os filhotes completarem um dia de nascimento para começar a forneçer infusórios, náuplios de artêmias, microvermes e ração para filhotes de ovíparos. O casal não se alimentará durante o ritual de acasalamento nem o macho durante o período que cuidar das crias. A espécie é bem resistente e 60 até 80% dos alevinos conseguem chegar a idade adulta, se bem tratados.

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